segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Feijão com arroz e big mac feliz

Quero que respeite a minha preguiça, ela é sagrada, eu não tenho tempo pra arrumar meu cabelo porque quando tenho tempo abro uma página de um livro “inútil’: poesia, filosofia. Não tente medir sua força dando socos em mim, tenho consciência do relógio, me apresso em seu gosto, só para essa função tenho calma “budística” . Não me fale de dinheiro, carro, carta e apartamento. É primavera e você pensando no que fará daqui a dez anos, me dê seu olhar, talvez nosso amor acabe semana que vem. Ele passa, você é burra?!

Olha que dia cinza, vamos escutar cazuza, beber uma pinga de Minas e nos despir?! Quanto tempo somando objetos, se eu não tenho pressa é porque ainda tenho você, nada de aliança, fidelidade, papéis.Quero dividir esse olhar. Os discursos da t.v são bobagens. Me abraça para eu não explodir. O mundo não precisa da gente, eu preciso, deixa eu te dá meu corpo? É só por hoje, amanhã morreremos com feijão, arroz e big Mac feliz.




Cansada!!!!!!!!!!!!!1

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Café frio

Eu vi um casal perto do fim...

Um olhar de sangue, um motor no peito, quase explodindo.

O outro olhar caiu numa tela do Salvador Dali.

O café esfriou, sobre a mesa restaram apenas os fios do seu cabelo...

Na casa habitam fantasmas.

É sobretudo a condicionalidade e a finitude de um vínculo que o torna "vínculo", o caráter precário e insustentável, isso e nada além disso fez com que durante alguns dias existisse a pungência do gosto, do gasto, do atrito e do conflito de um corpo junto ao outro...Mas o casal já não é, e, certamente, o café esfriou.



10/11/11.Num café qualquer, vendo!